Reagentes químicos que identificam gotas milimétricas de sangue por meio de uma intensa coloração azul. Exames genéticos com alta taxa de precisão. Equipamentos ultramodernos que analisam desde a origem de uma fibra até o estampido de um isqueiro ao fundo de um áudio. Você provavelmente já viu algum desses elementos, popularizados em diversas séries de sucesso sobre um grupo de peritos criminais que dispõem de laboratórios superequipados e das técnicas mais avançadas para determinar as circunstâncias de um crime.
Mas, será que a realidade dos cientistas forenses é igual à representada nos programas de ficção? Esses procedimentos são de fato utilizados para determinar a culpa ou inocência de um suspeito? E como isso acontece?
Para falar sobre isso, a repórter Paula Penedo entrevista a professora Aline Thais Bruni, pesquisadora do departamento de química da USP de Ribeirão Preto e atual diretora jurídica da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses. No momento, o trabalho de Bruni envolve o uso de métodos de química teórica e estatística para avaliar problemas de interesse forense, envolvendo estudo de drogas de desenho, estudos ambientais e avaliação de laudos periciais.
Matéria de Paula Penedo.